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Superintendente da Santa Casa se posiciona sobre denúncias

Locais 04/02/2021/ 15:44:29
Superintendente da Santa Casa se posiciona sobre denúncias

Conforme a Capital FM 107,3, levou ao ar nesta quinta-feira, 4 de janeiro e o Dianews.com.br repercutiu, funcionários da Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora do Patrocínio alegaram falta de funcionários e sobrecarga de trabalho, além de redução salarial e falta de pagamento do adicional de insalubridade para quem atua na linha de frente de combate a COVID, além de outras situações que estariam ocorrendo na instituição de saúde.

Procurado pela reportagem da emissora e pelo portal de notícias, Augusto Cesar Guimarães se posicionou.

No primeiro ponto, sobre redução de salários, Augusto afirmou que ficou surpreendido com a informação e disse que foi dado um reajuste no salário de janeiro que será pago nesta sexta-feira, 5 de fevereiro de 4% e o vale-refeição que era de R$ 73,00 passou para R$ 80,00 mensal.

“Então é um reajuste bem significativo também. Então não há redução, na verdade há um aumento dos salários dos quase R$ 600 mil por mês. Então qualquer pequena porcentagem que nós fizemos reajuste, recai mensalmente num valor substancial”, justificou Augusto.

Outro ponto, sobre a questão de redução de insalubridade ou não pagamento. Segundo o superintende, não houve nenhum tipo de redução e os valores estão mantidos dentro que estabelece a CLT.

“As mesmas porcentagens que eram pagas ano passado, estão sendo pagas agora. Inclusive nós fizemos até um reajuste de insalubridade. Aumentou para algumas áreas porque a legislação também mudou”, declarou.

Sobre o adicional de insalubridade para profissionais que atuam diretamente com pacientes infectados com COVID e que não estaria sendo repassado, Augusto disse que a Santa Casa não recebe nada especifico para esse tipo de pagamento aos profissionais.

“Nenhuma verba especifica para poder pagar a insalubridade não, tá ok”, esclareceu.

Um terceiro ponto foi sobre as reuniões que teriam sido tentadas com ele e com o provedor e não foram realizadas. Augusto mais uma vez disse que ficou surpreso porque não teve ciência de algum advogado ter tentado agendado reunião para definir as reivindicações da classe.

“Não tenho, não tenho conhecimento, não tenho registro sobre essa possível tentativa de conversa comigo. Todos sabem que aqui é aberta, atendo a todos, tanto a todos da comunidade quanto a todos nossos profissionais aqui internamente, não tem segredo”, afirmou.

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